sexta-feira, 13 de março de 2009

Opinião Ariovaldo sobre o caso do aborto da menina

Segue as declarações do Ariovaldo Ramos.


Fala Ariovaldo:


"É assim que disse Deus? Estamos todos estarrecidos com o caso da menina de Pernambuco, abusada desde os 6 anos; aos 9 anos, grávida de gêmeos, violada pelo padrasto.

A mãe alega que não sabia de nada. E já é o segundo caso em sua família, sua outra filha, de 14 anos, é vitima da mesma violência. Como explicar essa não sensibilidade aos sinais que suas filhas, certamente, emitiram?

Cumprindo a lei, o aborto foi realizado.

A Igreja Romana deu o seu veredito: excomungou a mãe, e todos os profissionais que prestaram serviço para que o aborto fosse consumado. Só o padrasto foi poupado.

A Igreja Romana fez isso alegando o direito à vida e a obediência à lei de Deus. Dizer que a Igreja Católica de Roma não pode se pronunciar nessa questão, por ser, o Brasil, um estado laico, não se sustenta, porque é uma questão de ética, que é, por definição, transversal, afetando todos os segmentos da sociedade. Dizer que é um atentado ao direito, também não procede, porque a Igreja Romana usa um código próprio, o Direito Canônico.

Então, a questão é teológica: é assim mesmo que Deus disse?
Jesus Cristo, diante de uma controvérsia sobre o cumprimento da lei do sábado, porque os seus discípulos, movidos pela fome, colheram para comer, em aparente flagrante quebra da lei do dia sagrado de descanso, onde tal colheita constituía crime, disse. em Marcos 2.27: “O Sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado.”

Em outras palavras: a lei existe para proteger e servir ao ser humano; logo, colher para comer não viola o dia sagrado, porque o sagrado descanso é para o ser humano, e um ser humano faminto não descansa.

Aqui a questão: quem deve ser protegida, nesse caso, é a menina. Estamos diante do principio estabelecido por Jesus Cristo. Desta feita, o sujeito de direitos é a menina. O sagrado direito à vida por que luta a Igreja Romana e todos nós, agora, tem de ser invocado para proteger a menina aviltada em seu direito à infância e à dignidade. É à menina que está, primariamente, sendo negado o direito à vida.

Lamentavelmente, este é um caso em que não é possível proteger a todos. Choramos pelos inocentes que não puderam vir, mas Deus entende que estamos a resgatar a inocente que já está entre nós.

Teólogo Ariovaldo Ramos, pastor da Comunidade Cristã Reformada, em São Paulo, e coordenador do Movimento São Paulo pela Paz da Visão Mundial"

domingo, 8 de março de 2009

Creme de alho poró - hummmmmm.....

Ingredientes:

* 6 alhos poros
* 4 col. sopa de margarina
* 3 col. sopa de farinha de trigo
* 1 litro de água
* Sal a gosto
* Pimenta do reino a gosto
* Pão torrado cortado em cubinhos
* Azeite de oliva extra virgem



Modo de preparo:
Lave e limpe os alhos poros. Pique toda a parte branca e 1 ou 2 folhas. Aqueça a margarina e refogue o alho poro até que murche. Aos poucos, acrescente a farinha, mexendo sem parar. Adicione a água, sempre misturando bem. Retire do fogo e bata no liquidificador. Retorne o creme à panela, tempere com sal e pimenta do reino e leve ao fogo baixo para apurar mais um pouco. Sirva o creme bem quente coberto com um fio de azeite de oliva, acompanhado com pão torrado.


Informação Nutricional:

Valor Calórico por porção (com 1 torrada e azeite): 247 calorias
Carboidratos: 35g
Proteína: 4,6 g
Lipídios: 10,1 g

Rendimento: 4 porções
Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/s/08032009/25/manchetes-investir-na-mulher-da-maior.html

Investir na mulher dá maior retorno social, diz estudo

Dom, 08 Mar, 09h00

Investir e educar as mulheres e meninas de um País traz um retorno mais alto para o desenvolvimento local do que qualquer outra forma de investimento. Essa conclusão, resumo de uma série de estudos que tratam da capacidade das mulheres de agirem como agentes de transformação social nas comunidades onde vivem, não veio de grupos feministas ou organizações não-governamentais: é o resultado de um painel realizado no último Fórum Econômico Mundial conduzido por uma diretora do Banco Mundial, Ngozi Okonjo-Iweala.

A conclusão no evento deu maior visibilidade para um tema que tem atraído a atenção de sociólogos, economistas, gestores públicos e organizações sociais - o chamado Efeito Feminino (The Girl Effect, como é conhecido em inglês). Em outras palavras, é o resultado do investimento nas meninas, desde a infância até a idade adulta, que a sociedade percebe.

Até alguns anos restrito à observação de quem acompanhava a área, esse efeito aparece com maior frequência em números e pesquisas. Dados da Fundação Nike, por exemplo, mostram que a economia de um país cresce 3% a cada 10% de meninas que ele coloca no ensino básico. E, assim que passa a ter rendimentos próprios, a mulher gasta 90% de seu dinheiro com a família - ao contrário dos homens, que usam para isso 35%. Com sete anos a mais de educação, uma garota casará quatro anos mais tarde e terá dois filhos a menos.

"A importância do investimento social na mulher é clara e comprovada para promover o desenvolvimento. Mesmo assim, ainda é muito pequena e há poucas ações em curso no Brasil", afirma Amália Fischer, coordenadora executiva do Elas, um fundo de investimento social que direciona recursos para projetos voltados para meninas e mulheres. "São as mulheres que assumem suas famílias, que educam seus filhos, que geram renda para suas casas e ainda há poucos programas que investem nelas."
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