sábado, 24 de abril de 2010

Porcelanato

Em pesquisa no site da Ceusa e Itagres...

O que é Porcelanato??
O Porcelanato é um tipo de revestimento cerâmico fabricado com tecnologia avançada. Diferencia-se dos demais revestimentos em função do seu processo de queima (alta temperatura), das matérias primas nobres que compõem a sua massa e também da absorção de água que é baixíssima, sendo < 0,1% para os porcelanatos técnicos e < 0,5% para os porcelanatos esmaltados. Este tipo de revestimento cerâmico, que teve origem na Europa (Itália), começou a ganhar destaque no Brasil no começo da década de 90. O Porcelanato foi concebido para aplicação de pavimento, porém, devido a sua elevada qualidade técnica através de suas características, que permitem a utilização mais diversificada possível, como por exemplo: revestimento em fachada de edifícios, etc... . Sua tecnologia possibilita a reprodução da beleza das pedras naturais, mas com características técnicas muito superiores.

O que é Polido e retificado? 
O Polido e retificado é um tipo de revestimento cerâmico fabricado com base porcelânica e decorado com esmaltes especiais de alta camada, conferindo ao mesmo uma beleza estética exclusiva, diferenciada dos demais revestimentos cerâmicos por seu alto brilho. De uma beleza rara, o produto possui um brilho extremo inigualável, facilitando a limpeza no dia-a-dia. Por ser um produto retificado é indicado e garantido para o assentamento com junta seca, dando ao ambiente depois de pronto, o efeito de uma única placa.


O que é Resistência a Abrasão (PEI)? 
É a resistência ao desgaste da superfície esmaltada causada pelo tráfego de pessoas, contato com sujeiras abrasivas e movimentação de objetos. É o PEI que orienta onde o produto pode ser utilizado. Quanto maior o PEI, maior a resistência ao desgaste do esmalte. Em produtos não esmaltados, como o Porcelanato Técnico, não é feito ensaio de PEI, portanto, não tem essa classificação. Para estes, é feito ensaio de abrasão profunda na superfície das placas cerâmicas.

O Porcellanato tem PEI?
Existem dois tipos de Porcelanato no mercado, Porcelanato Técnico e Porcelanato Esmaltado.
Técnico: É aquele que recebe a decoração e a cor na própria massa através de corantes, corantes micronizados, sais solúveis, entre outros;
Esmaltado: É uma massa única que recebe sua cor através da esmaltação e decoração. Desta forma, todo material que contenha esmalte na superfície terá PEI, definido pelo fabricante, em conformidade com as Normas Técnicas.
ABNT NBR 15.463 - 19/02/07
Porcelanato Técnico = Absorção de água ≤ 0,10%
Porcelanato Esmaltado = Absorção de água ≤ 0,50%

O que é sistema junta-seca?
É um sistema introduzido pela Ceusa no mercado que consiste na utilização de placas cerâmicas em pisos e paredes sem juntas de assentamento, ou seja, as placas são encostadas umas as outras sem espaçamento, proporcionando mais beleza ao ambiente.

Qual o tipo de argamassa utilizar para assentamento dos revestimentos cerâmicos retificados CEUSA, com Junta Seca? 
Para assentamento dos produtos retificados (Grês Polido, Total Polido, Porcellanato e Marmi) com junta seca, indicamos a utilização de argamassa colante do tipo ACIII ou ACII para Porcelanato.

O Polido e Retificado e o Porcellanato, recebem na fábrica uma camada de cera especial para proteger o seu brilho de danos durante o transporte, manuseio e o assentamento. Como efetuar a limpeza?
Esta cera só deve ser retirada no final da obra. A remoção deve ser executada com o auxílio de produtos de uso doméstico, tais como álcool (automotivo). Produtos para limpeza de vidro, removedor de cera, ou produtos para limpeza de revestimentos cerâmicos. Cabe ressaltar que a cera não protege contra os riscos, sendo necessários cuidados com areia sobre o mesmo, durante os trabalhos de assentamento mesmo que o produto ainda contenha cera em sua superfície.
No dia-a-dia sugerimos a aplicação de ceras indicadas para produtos brilhantes, pois a mesma forma uma película protetora evitando o contato direto sobre a superfície com areias e sujeiras.

Como aumentar a vida útil do seu revestimento cerâmico?
::Procurar sempre utilizar capachos nas entradas das portas externas;
::Nunca utilizar produtos de limpeza que possuam ácido em sua formulação;
::Utilizar o revestimento certo para o lugar certo;
::Evitar o contato de produtos abrasivos sob superfícies brilhantes;
::Proteger os pés dos móveis com carpete ou feltro para não arranhar a superfície ao ser arrastados;
::Evitar a queda de objetos pesados e pontiagudos.
 

Sobre a vacina....

       Sábado de mahã... dia perfeito para tomar vacina! Ok!? Fui com o maridinho tomar a vacina da gripe A(H1N1). Por enquanto sintomas percebidos: dor no braço, cansaço(dormimos a tarde toda), espirro e nariz escorrendo e um pouco de dor de cabeça. Espero que não perdure....
       Me disseram que a agulha era grande! Não olhei! Só senti que ela não parava de entrar para não doeu.
        Veja o calendário!! Não perca também as imagens nojentas do vírus se espalhando... hahahah . Não se esqueça da prevenção!

Enjoy!!

Um comentário interessante...

Posto aqui, já que a pessoa colocou o contato no corpo do comentário e não sei como tirar.....


Vc me perdoe se transmiti grosseria na minha mensagem anterior. Não tinha esta intenção. Muito pelo contrario. Achei seu blog interessante e sua nota sobre a exposição no CCBB muito boa e sincera. Encontrei seu blog e alguns outros na procura de material sobre Anita Malfatti. E me aborreci tremendamente ao constatar o “mundo” de falsificações que inundam – impunemente – na internet. E não só Anita, não. Praticamente todos os artistas brasileiros – que foi o universo que pesquisei. O Mercado livre é uma afronta. Dá vontade de rir até, pela ousadia e pela péssima qualidade do que é apresentado. Preços vis, é bem verdade. Mas é sobretudo triste. E o pior e que comecei a constatar que alguns quadros falsos são reproduzidos em vários sites, mas as origens são poucas e conhecidas. (Leia por exemplo a revista Piaui no. 17 – Um Guignard fresquinho para você” http://www.revistapiaui.com.br/edicao_17/artigo_498/Cuidado_tinta_fresca.aspx
Cheguei à conclusão que a coisa funciona da seguinte maneira: o falsificador publica em algum (ou alguns) sites a “obra” que ele quer esquentar. Daí, através de tags poderosas (ou mesmo publicidade paga) toda vez que alguém procura pelo referido artista cai naquele site e por desconhecimento e ingenuidade reproduz a imagem e/ou a usa para ilustrar trabalhos escolares, etc. Cheguei a ver uma prova do ENEM reproduzindo uma escandalosa falsificação de Anita....
Voce sugere que eu procure a Policia. Não faço isto por vários motivos, inclusive por alguns que são decisivos: é perigoso e eu não tenho interesse particular. Além disso este absurdo é do mais amplo conhecimento de TODOS. O chamado “mercado de arte” está cansado de saber.
Vc pergunta quais as obras falsas que estão no seu blog (na postagem anterior pois a atual está perfeita). É fácil. Todas as que possuem nomes ridículos que Anita jamais usou. (Veja até onde vai a ousadia dos falsários). E todas cuja origem é suspeita. Posso até cometer alguma injustiça mas jamais vou misturar autentico com falso. Para isso eu só dou credito para obras que tenham origem boa: sites de museus, coleções, livros e exposições sérias e idôneas. Nem entro no mérito da qualidade, nas características pictóricas,etc. etc. Este é um segundo estagio.
Desculpe mais uma vez. Percebi na sua segunda postagem sobre Anita que você também percebeu e entendeu minha mensagem.
Chris

P.S. Os falsos ou duvidosos: “Recanto” e “A Bailarina” – tenho profundas duvidas, mas em relação à “Colheita de Ovos Fazendo Prosa” e “A Menina de Rosa e os Elementos da Natureza”, não tenho duvida nenhuma, são falsos. “A viola quebrada” cujo nome original é Serenata é uma obra inacabada e cá entre nós muito ruim. Mas autentica, infelizmente.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Sobre os quadros de Anita Malfatti

  Escrevo apenas agora já que acabei de chegar do trabalho e não passo o dia na frente do blog, embora ame muito isso!!
   Escrevo como forma de esclarecer a Christina que não deixou o contato que o post abaixo não se refere as obras que estão na exposição, embora a maioria esteja. Gostaria que você me esclarecesse quais quadros não são da Anita, pois pelo que sei todos são!! Não sabia que tinha uma quadrilha inventando obras da Anita, se você identificou isso sugiro uma denúncia na Policia Federal para que sejam coibidas tais ações. Aguardo um retorno de quais são as obras falsas para que eu retire do post.

   Aproveito para reiterar o convite!! Até domingo da 9h as 21h no CCBB!! Seguem algumas obras que vi na exposição!! Não se esqueçam de olhar os 2 andares!!

   Para quem gosta do tema sugiro as seguintes leituras:

http://www.mackenzie.com.br/fileadmin/Pos_Graduacao/Mestrado/Educacao_Arte_e_Historia_da_Cultura/Publicacoes/Volume5/O__Tropical__de_Anita_Malfatti_e_o_Modernismo_Brasileiro.pdf

http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_IC/index.cfm?fuseaction=marcos_texto&cd_verbete=3758

http://blog.captaconsult.com.br/2010/02/25/as-anita-malfatti-em-120-obras/

Enjoy!!

Postei apenas 20 obras das 120 expostas lá!! Não perca!!


quarta-feira, 21 de abril de 2010

Anita Catarina Malfatti

    Hoje Brasília comemora seus 50 anos de inauguração. Muita festa aconteceu... Parada da Disney, Shows diversos, feiras, muita festa... Mas de tarde fui ver a exposição da Anita Malfatti no CCBB. Simplesmente incrível!!!!
    Além dos quadros classicos que todos conhecem tinham alguns que eu nunca poderia imaginar ser dela.

Sobre a artista....
Anita Catarina Malfatti filha de italianos nascina em São Paulo em 2 de dezembro de 1889, nasceu com problemas na mão e cedo foi para Italia se operar. Desenvolveu sua habilidade de forma majestosa... Foi pintora, desenhista, gravadora e professora do Mackenzie (Faculdade Presbiteriana de São Paulo). Fez gravuras para, nada mais nada menos, do que Vanity Fair e Vogue de NY. Sua obra foi muito influenciada pelos expressionistas alemães. Seus estudos foram patrocinados pelo tio e padrinho Jorge Krug, o qual ficou muito desapontado pelo resultado dos trabalhos.

Cronologia....

1889: nasce em SP
1892: É operada na Itália para tentar corrigir atrofia congênita no braço e mão direita.
1910: Viaja para Alemanha para estudar pintura, desenho e gravura.
1915/1916: Viaja para os EUA onde realiza suas mais importantes obras.
1917: Exposição em São Paulo. Monteiro Lobato publica a crítica "Paranóia ou mistificação" (ler abaixo)
1922: Participa da Semana de Arte Moderna.
1923/28: Ganha uma bolsa de estudo do Pensionato Artístico do Estado de SP e vai para Paris. Expõe em vários salões.
1930: Professora de desenho no Mackenzie até 1932.
1933/53: Leciona desenho e pintura no ateliê de sua casa.
1940: Rompe com Mario de Andrade.
1952: Passa a viver entre uma pequena chácara em Diadema e um apartamento em São Paulo
1963: Ganha sala especial na 7ª Bienal.
1964: Em 6 de novembro, falece em São Paulo.
 
Algumas obras....


"Recanto" - 26,5x17,5 - Ano: 1910



A Boba, 1915/16 
  
Torso/Ritmo, 1915/16 

"Sanfoneiro" -
  
O farol - 1915

Tropical: 1917
A Menina de Rosa e os Elementos da Natureza - 75 x 54 cm - Óleo sobre tela - Década de 30

 
Colheita de Ovos Fazendo Prosa - 40 x 50 cm - Óleo sobre tela - Década de 40

A Bailarina - 23 x 30 cm  - Óleo sobre tela

"Viola Quebrada" - 110x82 - Ano:1952/54 



PARANÓIA OU MISTIFICAÇÃO?
Este artigo foi publicado no jornal O Estado de S. Paulo em 20 de dezembro de 1917, com o título "A Propósito da Exposição Malfatti", provocando a polêmica que afastaria os modernistas de Monteiro Lobato.

 
Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que vêem normalmente as coisas e em conseqüência disso fazem arte pura, guardando os eternos rirmos da vida, e adotados para a concretização das emoções estéticas, os processos clássicos dos grandes mestres. Quem trilha por esta senda, se tem gênio, é Praxíteles na Grécia, é Rafael na Itália, é Rembrandt na Holanda, é Rubens na Flandres, é Reynolds na Inglaterra, é Leubach na Alemanha, é Iorn na Suécia, é Rodin na França, é Zuloaga na Espanha. Se tem apenas talento vai engrossar a plêiade de satélites que gravitam em torno daqueles sóis imorredouros. A outra espécie é formada pelos que vêem anormalmente a natureza, e interpretam-na à luz de teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. São produtos de cansaço e do sadismo de todos os períodos de decadência: são frutos de fins de estação, bichados ao nascedouro. Estrelas cadentes, brilham um instante, as mais das vezes com a luz de escândalo, e somem-se logo nas trevas do esquecimento.


Embora eles se dêem como novos precursores duma arte a ir, nada é mais velho de que a arte anormal ou teratológica: nasceu com a paranóia e com a mistificação. De há muitos já que a estudam os psiquiatras em seus tratados, documentando-se nos inúmeros desenhos que ornam as paredes internas dos manicômios. A única diferença reside em que nos manicômios esta arte é sincera, produto ilógico de cérebros transtornados pelas mais estranhas psicoses; e fora deles, nas exposições públicas, zabumbadas pela imprensa e absorvidas por americanos malucos, não há sinceridade nenhuma, nem nenhuma lógica, sendo mistificação pura. Todas as artes são regidas por princípios imutáveis, leis fundamentais que não dependem do tempo nem da latitude. As medidas de proporção e equilíbrio, na forma ou na cor, decorrem de que chamamos sentir. Quando as sensações do mundo externo transformam-se em impressões cerebrais, nós "sentimos"; para que sintamos de maneiras diversas, cúbicas ou futuristas, é forçoso ou que a harmonia do universo sofra completa alteração, ou que o nosso cérebro esteja em "pane" por virtude de alguma grave lesão. Enquanto a percepção sensorial se fizer anormalmente no homem, através da porta comum dos cinco sentidos, um artista diante de um gato não poderá "sentir" senão um gato, e é falsa a "interpretação" que o bichano fizer um "totó", um escaravelho ou um amontoado de cubos transparentes. Estas considerações são provocadas pela exposição da Sra. Malfatti, onde se notam acentuadíssimas tendências para uma atitude estética forçada no sentido das extravagâncias de Picasso e companhia. Essa artista possui talento vigoroso, fora do comum. Poucas vezes, através de uma obra torcida para a má direção, se notam tantas e tão preciosas qualidades latentes. Percebe-se de qualquer daqueles quadrinhos como a sua autora é independente, como é original, como é inventiva, em que alto grau possui um semi-número de qualidades inatas e adquiridas das mais fecundas para construir uma sólida individualidade artística. Entretanto, seduzida pelas teorias do que ela chama arte moderna, penetrou nos domínios dum impressionismo discutibilíssimo, e põe todo o seu talento a serviço duma nova espécie de caricatura. Sejam sinceros: futurismo, cubismo, impressionismo e tutti quanti não passam de ouros tantos ramos da arte caricatural. É extensão da caricatura a regiões onde não havia até agora penetrado. Caricatura da cor, caricatura da forma - caricatura que não visa, como a primitiva, ressaltar uma idéia cômica, mas sim desnortear, aparvalhar o espectador. A fisionomia de que sai de uma destas exposições é das mais sugestivas. Nenhuma impressão de prazer, ou de beleza denuncia as caras; em todas, porém, se lê o desapontamento de quem está incerto, duvidoso de si próprio e dos outros, incapaz de racionar, e muito desconfiado de que o mistificam habilmente. Outros, certos críticos sobretudo, aproveitam a vaza para épater les bourgeois. Teorizam aquilo com grande dispêndio de palavrório técnico, descobrem nas telas intenções e subintenções inacessíveis ao vulgo, justificam-nas com a independência de interpretação do artista e concluem que o público é uma cavalgadura e eles, os entendidos, um pugilo genial de iniciados da Estética Oculta. No fundo, riem-se uns dos outros, o artista do crítico, o crítico do pintor e o público de ambos. Arte moderna, eis o estudo, a suprema justificação. Na poesia também surgem, às vezes, furúnculos desta ordem, provenientes da cegueira sempre a mesma: arte moderna. Como se não fossem moderníssimo esse Rodin que acaba de falecer deixando após si uma esteira luminosa de mármores divinos; esse André Zorn, maravilhoso "virtuose" do desenho e da pintura; esse Brangwyn, gênio rembrandtesco da babilônia industrial que é Londres; esse Paul Chabas, mimoso poeta das manhãs, das águas mansas, e dos corpos femininos em botão. Como se não fosse moderna, moderníssima, toda a legião atual de incomparáveis artistas do pincel, da
pena, da água-forte, da dry point que fazem da nossa época uma das mais fecundas em obras-prima de quantas deixaram marcos de luz na história da humanidade. Na exposição Malfatti figura ainda como justificativa da sua escola o trabalho de um mestre americano, o cubista Bolynson. É um carvão representando (sabe-se disso porque uma nota explicativa o diz) uma figura em movimento. Está ali entre os trabalhos da Sra. Malfatti em atitude de quem diz: eu sou o ideal, sou a obra-prima, julgue o público do resto tomando-me a mim como ponto de referência. Tenhamos coragem de não ser pedante: aqueles gatafunhos não são uma figura em movimento; foram, isto sim, um pedaço de carvão em movimento. O Sr. Bolynson tomou-o entre os dedos das mãos ou dos pés, fechou os olhos, e fê-lo passar na tela às pontas, da direita para a esquerda, de alto a baixo. E se não o fez assim, se perdeu uma hora da sua vida puxando riscos de um lado para o outro, revelou-se tolo e perdeu tempo, visto como o resultado foi absolutamente o mesmo. Já em Paris se fez uma curiosa experiência: ataram uma brocha na cauda de um burro e puseram-no traseiro voltado numa tela. Com os movimentos da cauda do animal a broxa ia borrando a tela. A coisa fantasmagórica resultante foi exposta como um supremo arrojo da escola cubista, e proclama pelos mistificadores como verdadeira obra-prima que só um ou outro raríssimo espírito de eleição poderia compreender. Resultado: o público afluiu, embasbacou, os iniciados rejubilaram e já havia pretendentes à tela quando o truque foi desmascarado. A pintura da Sra. Malfatti não é cubista, de modo que estas palavras não se lhe endereçam em linha reta; mas como agregou a sua exposição uma cubice, leva-nos a crer que tende para ela como para um ideal supremo. Que nos perdoe a talentosa artista, mas deixamos cá um dilema: ou é um gênio o Sr. Bolynson e ficam riscados desta classificação, como insignes cavalgaduras, a coorte inteira dos mestres imortais, de Leonardo a Steves, de Velásques a Sorolla, de Rembrandt a Whistler, ou... vice-versa. Porque é de todo impossível dar o nome da obra de arte a duas coisas diametralmente opostas como, por exemplo, a Manhã de Setembro, de Chabas, e o carvão cubista do Sr. Bolynson. Não fosse a profunda simpatia que nos inspira o formoso talento da
Sra. Malfatti, e não viríamos aqui com esta série de considerações desagradáveis.

Há de ter essa artista ouvido numerosos elogios à sua nova atitude estética. Há de irritar-lhe os ouvidos, como descortês impertinência, esta voz sincera que vem quebrar a harmonia de um coro de lisonjas. Entretanto, se refletir um bocado, verá que a lisonja mata e a sinceridade salva. O verdadeiro amigo de um artista não é aquele que o entontece de louvores, e sim o que lhe dá uma opinião sincera, embora dura, e lhe traduz chãmente, sem reservas, o que todos pensam dele por detrás. Os homens têm o vezo de não tomar a sério as mulheres. Essa é a razão de lhes derem sempre amabilidades quando elas pedem opinião. Tal cavalheirismo é falso, e sobre falso, nocivo. Quantos talentos de primeira água se não transviaram arrastados por maus caminhos pelo elogio incondicional e mentiroso? E tivéssemos na Sra. Malfatti apenas uma "moça que pinta", como há centenas por aí, sem denunciar centelhas de talento, calar-nos-íamos, ou talvez lhe déssemos meia dúzia desses adjetivos "bombons" que a crítica açucarada tem sempre à mão em se tratando de moças. Julgamo-la, porém, merecedora da alta homenagem que é tomar a sério o seu talento dando a respeito da sua arte uma opinião sinceríssima, e valiosa pelo fato de ser o reflexo da opinião do público sensato, dos críticos, dos amadores, dos artistas seus colegas e... dos seus apologistas. Dos seus apologistas sim, porque também eles pensam deste modo... por trás.

Olha que legal o uso das cabaças ou porongos

     Hoje vendo o http://decoracaodeaaz.blogspot.com me deparei com esses lindos trabalhos em cabaça.
    Cabaça ou porongo é a designação comum dos frutos de plantas da família das cucurbitáceas (entre as quais a Lagenaria siceraria, tema deste verbete) e a uma da família das bignoniáceas. As plantas são chamadas de cabaceira, porongueiro e cabaceiro.
    Com ela é feito berimbau, cuia para chimarrão, vasilha, moringa, brinquedo, artesanato.... Veja que gracinha esses artesanatos...

Enjoy!


Home Theather a la carte!

A pedido da minha querida amiga Márcia Barbosa seguem algumas opções de Home Theather!

Enjoy!!

Esse home foi feito para um apê de 33m2. Por Camila e Mariane Lellis.
Fonte: Casa.com

Fonte: Casa.com 


Fonte: Casa cor Brasilia - Loft do Casal

Fonte: Casa.com 

Fonte: Casa.com  

Fonte: Casa cor Goiás 

Fonte: Casa cor

Fonte: Casa cor Ceará
 
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